domingo, 3 de junho de 2012

Programa de Web-Radio "AZUCAR" - 27/05/2012


Olá amigos!

Como alguns sabem, eu apresento junto a Delmo Anderson - meu irmão, uma Web-Rádio, em média, a cada mês, e sempre com a temática de meus programas: A Musica Latina!

Neste mês de maio (em 27.05.2012) fiz um programa apresentando a grande cantora argentina MERCEDES SOSA & o o supremo porto-riquenho TITO PUENTES.

Ouçam! Está Muito AZUCARRRRRRRRR 
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Edições anteriores do Pragrama "AZUCAR!...":




sexta-feira, 1 de junho de 2012

INFERNO

Vivemos em SOCIEDADE

Já dizia a professora de português: a abelha vive em Colmeia, os lobos em Matilha, as cobras em Fato, os vírus em Colônias... Constelação, de estrelas. E nós, seres racionais e por isso, "desenvolvidos", vivemos em SOCIEDADE. Bonito, Conveniente, e Pacífico. Porém... ["tannnn-rannn"...]

Porém, a matemática vem nos mostrar que coisas e/ou grupos são contidos ou estão contidos em outros. Mas essa "simbiose", essa proximidade dos elementos da Sociedade, não faz, necessariamente, os elementos desse grupo, serem iguais uns dos outros; em se tratando de Sociedade, nem mesmo os faz similares; por vezes contrários e luciféricos [Existe essa palavra? Estou com preguiça de ver isso... Luciféricos é assim como os acéfalos, mas no caso eles não têm luz, nem cérebro... nem coração! ].

E o que essa Sociedade Fofa, e a Matemática e os Substantivos "Coletivos" tem a ver com o Inferno?! 
Se Inferno for um lugar de maior sofrimento possível para os seres, tem a ver, sim... 

Vamos usar nossa faculdade que nos legitima como a perfeição de todos os seres desse lugar, dessa Sociedade: >o Raciocínio<! Vamos raciocinar [ "estou excitadíssimo em raciocinar, pois me exibo para os ratos e cobras, mostrando a eles - se algum desses repugnantes seres, perderem seu tempo para me ver - que, somos melhores do que eles, apesar de termos criado e conhecermos o significado de INFERNO, e os ratos e as cobras, seres tão desprezíveis, não...].


Então, vamos pensar: 

O Inferno significa Sofrimento; o maior, e por isso, o melhor sofrimento possível? E quando se consegue este tipo de qualidade de sofrimento, alcançamos o Inferno? A resposta seria: Sim. Mas para alcançar esse status, esse lugar, esse tempo, do Inferno, será preciso do outro companheiro de nosso querido Inferno: o substantivo coletivo SOCIEDADE? Será que nós sozinhos - se conseguíssemos ser sozinhos, mas não somos, pois somos seres sociáveis por necessidade básica - alcançaríamos essa sensação do inferno em nossa vida, ou é preciso do outro ser, de se estar em Sociedade - NESTA SOCIEDADE NOSSA -para nos apresentar a tal "Chá das 4"??! 

Vamos testar a opção - e é um luxo, por razões óbvias, se ter qualquer tipo de "opção" nesse assunto específico - de conseguirmos vivenciar o Inferno sem nenhuma "ajuda", sem nenhuma "mão amiga" por perto pra dar aquele empurrãozinho... Sem a SOCIEDADE! 

Então estaríamos, sei lá, sentados, "sozinhos" - num mundo fictício, sem Sociedade - perto do mar, olhando o mar, cheirando o mar, queimando o corpo, apenas olhando o mar; sem ninguém, sem a Sociedade... Será que assim, sem nenhum "amigo" perto, sem se relacionar com ninguém; sem um colega, um vizinho, sem um guarda de trânsito, um juiz, um advogado, um político, um médico - de preferência que esqueça uma tesoura em seu estomago, um lobista, um empresário, um industrial, um comerciante, uma namorada, um noivo, um cônjuge, um "Ricardão" ou uma "Biscate"... Uma mãe, um irmão, irmã, pai... Tia, tio, primos e, de novo - vale a pena ser redundante nesse caso - sem "amigos de infância" alcançaríamos o Inferno? Conseguiríamos alcançar o Inferno sem a Sociedade? E melhor, Sem ESSA Sociedade?

Fazendo o uso luxuoso da "opção", mas pensando o contrário: a possibilidade fictícia, claro, de se alcançar o Inferno através DESTA NOSSA Sociedade... Pense bem; páre, respire, e seja diferente dos ratos, cobras e bactérias e raciocine: seria possível chegar ao Inferno através dessa nossa Sociedade que tem em Lúcifer, um inimigo execrável, e em tudo se fazendo oposto a esse ser sem luz, para não cair na desgraça de ter algum traço similar ao próprio??

"Terror em Silent Hill" - 2006




Então penso - logo, existo:


Esse lugar, com Essa Sociedade, com esse cheiro, com essa forma de olhar o outro, com essa forma de usar as relações interpessoais... Aqui possuímos duas características que, como Yin e Yang, marcam posição clara de opostos, mas que, como se "inventou dizer", se completam [opostos têm por obrigação divina a função de se completar?] numa única característica a qual me deleito - como lagarto com sal nas costas - mas, me deleito: A DEMOCRACIA DO INFERNO. Democrática e enfática qualidade de, como dizem alguns, "o pau que dá em Chico, dá - gostoso - em Francisco. Trocando em miúdos [miúdos lembrou-me a morte: a morte de corpos e principalmente a morte da humanidade, a Falência desta e de sua pseudo-humanidade ]: o Inferno que você alcança, não é exclusividade sua... Todos elementos desta Colônia [ ops, desta Sociedade, ou passaram, ou passarão por esse Momento, "deverás longínquo", do encontro com o Inferno: 

"Três, três passará. Derradeiro ficará. Bom vaqueiro, bom vaqueiro, dá licença de passar. Com meus Filhos pequeninos, pra acabar de criar... "




Como se cria alguém num Inferno? Se é verdade, ["SE"] que Neste lugar "o pau deu em Chico - também - deu e dará em Francisco", e ninguém está a salvo dessa DEMOCRACIA DO INFERNO, onde Ninguém escapa de Ninguém? ...                              

   " [...]
     Tabus caem e nada mais parece errado.
Segundo uma concepção que se generaliza, o importante é ser feliz.
Essa felicidade é identificada com a realização de sonhos e a obtenção de prazeres.
Entretanto, a vivência dessa nova cultura não parece proporcionar paz e plenitude.
Então, problemas psicológicos, como depressão e ansiedade, se alastram.
[....] 
A ausência de compromisso sério torna b
a

nais os relacionamentos.

Em clima de banalidade, é impossível surgir uma afeição genuína e profunda.
A qualquer sinal de dificuldade, o rompimento surge como uma opção simples e fácil.
Pessoas tornam-se descartáveis nas vidas umas das outras.
A procura da felicidade torna-se um processo de infantilização.
Ao invés de serem identificados e resolvidos os problemas de uma relação, foge-se deles.
[...]
É como se os seres humanos se assemelhassem a eletrodomésticos.
Quando surgem problemas, um é facilmente substituído por outro.
Trata-se de uma triste característica que se incorpora na personalidade.
Gradualmente, optar pela solução mais fácil torna-se uma segunda natureza.
Ocorre que a solução mais fácil nem sempre é a mais honrosa.

[...]
As dores e os problemas dos outros deixam de ter qualquer importância.
O relevante é não se incomodar e seguir despreocupado.
Entretanto, ação gera reação.
[...]

Não tenha como meta de vida a despreocupação.
Descubra a ventura de estabelecer vínculos afetivos sólidos e profundos.
Permita-se partilhar os problemas dos outros.
[...]
O exercício da solidariedade e da compaixão o fará um ser humano melhor.
E, com certeza, ser digno e bom lhe proporcionará paz e alegria."


Como seria viver num lugar sem culpas [dizem que os psicopatas não têm culpa, pois não tem compaixão... E Nós Normais, temos compaixão?]?! Como seria viver num lugar, que é fictício, claro, mas que nele:

- humanos se diriam a raça superior, por assim, eles humanos, se acharem e nenhuma outra forma de vida ter "voz" pra dizer, talvez, o contrário;

- estes seres superiores massacraria uns aos outros, mas antes disto, repetiriam a mentira de que tudo normal, e logo, diante desses "pequenos gestos de carinho ao próprio ego", tudo seria normal, simples e desprovido de qualquer ideia,  mal vista, de indignação e compaixão;

- esta Sociedade estabelecida em cima de uma qualidades aéticas, legitimaria suas relações, todas, de todos os tipos, sob o lastro único, não de coisas complexas, desgastantes e "sem sentido" como a lealdade e a ombridade, mas sim sob a égide da felicidade fácil, sem traumas, neuras, DR's existenciais ou DR's morais... Nada disso, apenas o bom e velho prazer perpétuo, onde o outro é o agente, ponte e foguete das minhas módicas e egoicas vantagens;

- há apenas a ausência de remorso, e por conseguinte, de compaixão. Onde nossos sonhos mais desconcertantes tem lugar cativo e é "aplaudido de pé", e a lealdade e a ombridade tem problemas cervicais de tanto andar com a cabeça baixa e sem, quase nenhuma, motivação;

- uma Colônia [me desculpem, o Substantivo Coletivo Colônia, sem razão aparente, não pára de tentar substituir Sociedade - um desrespeito... ah, mas como nessa sociedade não ha desrespeito, então isso é, como tudo nesse lugar, "normal e simples"]; uma Sociedade onde a crença no Inferno não tem vez, pelo simples fato de que, não se pode crer em algo fora de si, quando isso esta em si; somos nós mesmos - é como um rato ou uma cascavel gritasse para um coelho, que ele deveria ter vergonha em ser esse ser asqueroso e desprezível que o coelho é - e É?? 

A personalidade dessa Sociedade está na diferença em relação aos outros coletivos [ Sociedade x Colônia, Fato, Horda, Matilha, etc...]. Ela é diferente de tudo, pois todos os elementos dela sabem, pois "são DESENVOLVIDOS e raciocinam", que a diferença dela não esta na competência de pensar tão bem, de forma tão útil para ela mesma. Apesar de que alguns poucos indivíduos [cerca de 3,9% da mesma], seres "indignados, tumultuadores e polêmicos", digam que a sua diferença consiste, no fato de que, ela é, amplamente e irrestritamente Infernal para TODOS contidos ali... É só lembrar "do pau que deu e dá em Chico e em Francisco, e em todas as gerações que vieram e que estão por vir", e que passarão por esse "Chá das 4", "berçário de Tiamats". 

Todos vivem nesta Sociedade que teve a ousadia de desempregar - tendência eterna de pagar R$5 para que o outro não receba R$2 -  aquele que os ignorantes relacionaram, pseudo-equivocadamente, com o patrão do Inferno: o Diabo.

Enfim, O inferno é, provado e reprovado por essa Orda... ops - de novo - por essa Sociedade, que usa um raciocínio lógico e simples, como o de que, se um cachorro tem 4 patas e uma cadeira tem também 4 pernas, logo, a cadeira é um cachorro.

Em que se pese o fato de todo Coletivo tem seus erros e acertos, nessa Sociedade não há peso nos erros, ou seja, não se aplica o termo "em que se pese". Aqui, há apenas o que é a "Minha Felicidade", as grandes "Amizades Funcionais" e a democracia saudável do: Todos Nós nos Aterrorizamos e não apenas um - não há bulling pessoal aqui, a não ser o Grande Bulling GERAL, irrestrito, em todos os cantos, a todo tempo, de todos os lados, num bailar frenético de ranger de dentes e dentaduras... 


E o coitado do Diabo? 

Continua depressivo, com baixa alto-estima, e com transtornos de personalidade. Se achando fora do Inferno que, muitos dizem ter ele criado, e que alguns dizem que, ele, o Diabo, teria sido traído por algum dos elementos que compõem essa mesma Sociedade. Ideia claro, que os ingênuos, relutam em aceitar, e se mantem acreditando que:


1- a civilização existe, no sentido de algo civilizado, a anão ser, civilizado em seus traços superficiais [muitas transformações superficiais tais como: de trapos para o Jens, das fotos para a Tv de LCD, dos cavalos para as Ferrari... E POUCAS transformações morais;


2- os Maias NÃO têm motivos para nos exterminar da face da Terra;


3- o Diabo ainda manda no Inferno, e nós ainda NÃO demos aviso prévio a ele, desde muito tempo.

"A Queda: As Últimas Horas de Hitler" - 2004

E o Diabo?
Perdeu a cadeira!


Ou seja:


Os MAIAS WINS!


*^*